quarta-feira, 30 de junho de 2010

Revisão do Código Florestal

Enquanto o mundo todo está discutindo como preservar nossas florestas para futuras gerações, um grupo de deputados está fazendo exatamente o contrário: estão tentando entregar as nossas florestas para os responsáveis pela devastação e desmatamento do Centro-Oeste e da Amazônia.

As propostas absurdas incluem:
  • Reduzir ou até mesmo elimintar a Reserva Legal e áreas de Preservação Permanente como margens de rios e lagoas, encostas e topos de morro, para certas propriedades
  • Anistia total aos crimes ambientais, sem tornar o reflorestamento da área uma obrigação
  • Transferir a legislação ambiental para o nível estatal, removendo o controle federal.
 
 
Vamos nos manifestar contra isso!!!


Juntos nós podemos mostrar ao mundo que o Brasil não está preso em modelos desenvolvimentistas do século passado, em que a destruiçao ambiental era necessária para o crescimento. Nós podemos provar que estamos a frente de nosso tempo, e podemos crescer de forma sustentável.

Temos apenas 2 dias antes da entrega, vamos atingir 200.000 assinaturas para mostrarmos ao congresso que depois da Ficha Limpa, a sociedade brasileira está mais uma vez unida para defender o nosso Codigo Florestal!

Com esperança!!!



Mudança no Código Florestal pode resultar no desmatamento de 80 milhões de hectares:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/06/21/brasil,i=198600/MUDANCA+NO+CODIGO+FLORESTAL+PODE+RESULTAR+NO+DESMATAMENTO+DE+80+MILHOES+DE+HECTARES.shtml

País tem 100 mi de hectares sem proteção:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100505/not_imp547054,0.php

Bancada ruralista fecha acordo para votar código florestal:
http://www.sonoticias.com.br/agronoticias/mostra.php?id=35418

Ministra critica mudanças propostas por Aldo sobre Código Florestal:
http://www.gabeira.com.br/noticias/temas/meio-ambiente/2421--ministra-critica-mudancas-propostas-por-aldo-sobre-codigo-florestal x

 

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Lamento junto a Deus pelo Haiti



Há uma via-sacra de sofrimento com estações que nunca acabam no
pequeno e pobre pais do Haiti. Sofrimento no corpo, na alma, no
coração, na mente assaltada por fantasmas de pânico e de morte. Há
também muito sofrimento em todos os humanos que não perderam o senso
mínimo de humanidade e de solidariedade. Desta com-paixão universal
nasce uma misteriosa comunidade que anula as diferenças, as
religiões, as ideologias que antes nos separavam e até nos dividam.
Agora só conta a comum humanitas absurdamente maltratada e que deve
ser socorrida.

Em cada haitiano que sofre soterrado ou que morre de sede e de fome,
morremos um pouco também todos nós junto com eles. Finalmente somos
irmãos e irmãs da única e mesma família humana. Como não sofrer?

Mas há também um sofrimento profundo e dilacerante nas pessoas de fé
que proclamam que Deus é Pai e Mãe de bondade e de amor. Como
continuar a crer? Queixosos nos perguntamos: "Deus, onde estavas
quando se formou aquele tremor raso que dizimou os teus filhos e
filhas mais pobres e sofridos de todo o extremo Ocidente? Por que
não intervieste? Não és o Criador da Terra com seus continentes e
suas placas tectônicas? Não és Pai e Mãe de ternura, especialmente,
daqueles que são como teu Filho Jesus os injustamente crucificados
da história? Por que"?

Este silêncio de Deus é aterrador porque ele simplesmente não tem
resposta. Por mais que gênios como Jó, Buda, Santo Agostinho, Tomás
de Aquino, Leibniz e outros tivessem arquitetado argumentos para
isentar Deus e esclarecer a dor, nem por isso a dor desaparece e a
tragédia deixa de existir. A compreensão da dor não suspende a dor,
assim como ouvir receitas culinárias não faz matar a fome.

O próprio Jesus não foi poupado da angústia do sofrimento. Do alto
da cruz lançou um brado lancinante ao céu, queixando-se:"Meu Deus,
meu Deus, por que me abandonaste"?

Damos razão a Jó, irritado com seus "amigos" que lhe queriam
explicar o sentido de sua dor:"Vós não sois senão charlatães, não
sois senão médicos de mentira; se ao menos vos calásseis, os homens
tomar-vos-iam por sábios". Mas não podemos calar. A dor é demasiada
e a noite, tenebrosa. Precisamos de  alguma luz.

Mesmo sem luz, continuamos a crer com o coração partido, porque
estamos convencidos de que o caos e a tragédia não podem ter a
última palavra. Deus é tão poderoso que pode tirar um bem do mal.
Apenas não sabemos como. Esperançosos, fazemos uma aposta nesta
possibilidade que não deixa nossas lágrima serem vãs. Ademais,
cremos que Deus pode ser aquilo que nós não compreendemos. Acima da
razão que quer explicações, há o mistério que pede silêncio e
reverência. Ele esconde o sentido secreto de todos os eventos também
daqueles trágicos.

Identifico-me com o poema de um grande argentino que perdeu um filho
na repressão militar: Juan Gelman:

"Pai, desce do céus, esqueci as orações que me ensinou minha avó,
pobrezinha, ela agora repousa, não tem mais que lavar, limpar, não
tem mais que preocupar-se, andando o dia todo atrás da roupa, não
tem mais que velar de noite, penosamente, rezar, pedir-te coisas,
resmungando docemente".

"Pai, desce dos céus, se estás, desce, então, pois morro de fome
nesta esquina, não sei para que serve haver nascido, olho as mãos
inchadas, não tem trabalho, não tem, desce um pouco, contempla isto
que sou, este sapato roto, esta angústia, este estômago vazio, esta
cidade sem pão para meus dentes, a febre, cavando-me a carne, este
dormir assim, sob a chuva, castigado pelo frio, perseguido".

"Te digo que não entendo, Pai, desce, toca-me a alma, toca-me o
coração, eu não roubei, nem assassinei, fui criança e em troca me
golpeiam e golpeiam, te digo que não entendo, Pai, desce, se estás,
pois busco resignação em mim e não tenho e vou encher-me de raiva e
estou disposto a brigar e vou gritar até estourar o pescoço de
sangue, porque não posso mais, tenho rins, e sou um homem, desce".

"Que fizeram de tua criatura, Pai? Um animal furioso que mastiga a
pedra da rua? Pai, desce".

Que o Pai desça sobre os haitianos com seu amor.

Leonardo Boff é Teólogo






 

terça-feira, 15 de junho de 2010

O LIXO NOSSO DE CADA DIA

“Seja você mesmo a mudança que espera ver no mundo.”
Mahatma Ghandi
Nos grandes centros urbanos se congrega uma grande quantidade de pessoas que vivem, trabalham e que consomem uma gama enorme de produtos e serviços que são gerados através das mais variadas atividades econômicas: comércio, indústrias, instituições educacionais, estabelecimentos hospitalares, construções, escritórios, transporte, atividades de lazer, etc.
A crise por que passa atualmente meio ambiente tem levado a uma redução na qualidade de vida das pessoas, principalmente aquelas residentes nos grandes centros urbanos. Nem sempre estas áreas são assistidas de forma adequada por parte dos poderes públicos, e que, por outro lado nota-se uma carência ou deficiência de informação e de educação geral e ambiental das pessoas no tocante ao tratamento adequado que deveriam dispensar ao lixo. O lixo na verdade não existe: ele pode ser definido como um objeto ou material que nós não utilizamos em sua plenitude e que demos a ele um local inadequado: caixotes de madeiras, pedaços de móveis, portas, janelas, papelão, poda de árvores, sobra de alimentos, sacos e garrafas plásticos, jornais, papéis em geral, entulho de construções etc. Todos estes objetos e também anúncios de propaganda são facilmente encontrados diariamente, com maior ou menor freqüência e intensidade nas nossas ruas e avenidas.
Os resíduos ou como chamamos costumeiramente o lixo tende a aumentar na medida em que as pessoas passam a consumir mais produtos e serviços. Neste caso, aumenta consideravelmente o descarte de mais resíduos em forma de caixas de papelão e de madeira, embalagens e sacolas plásticas, papel para embrulho, embalagens de vidro, alumínio, e em volume muito maior, a sobra de alimentos.
E é este fato que nos chama a atenção e deve nos levar a uma reflexão sobre nossa maneira de lidar com estes resíduos através de uma mudança de hábitos no nosso dia-a-dia. Escolher produtos que gerem menos lixo! Não precisamos deixar de ir às compras para ter menos lixo nas nossas vias públicas. O que nós devemos fazer é prestar muita atenção qual o destino que vamos dar para o pedaço de papel que está em nossas mãos naquele momento, com aquela propaganda que acabamos de receber das pessoas que nos entregam nas calçadas. Será que é certo fazer dele um aviãozinho e jogar no passeio ou amassar e jogar na calçada? O que é lixo para nós poderá não sê-lo para outrem. Uma caixa vazia de papelão ou de sapato poderá ser lixo para o lojista ou funcionário, mas poderá servir para uma pessoa que está exatamente à procura daquele objeto para colocar algo dentro dele. E assim vale para outras coisas de maior volume como o guarda-roupas, caixas de madeiras e de papelão, tábuas, cadeiras, mesas, pedaços de ferro, barbantes, fios, arames, etc.
Se mantivermos a nossa cidade limpa, que é um dever de todo cidadão, as pessoas podem sentir-se mais felizes e alegres, com o astral elevado. As pessoas poderiam ter mais prazer em sair às ruas e estariam desta forma mais propensas a consumir mais, aumentando as vendas. Nesta caso, todos sairiam ganhando! Afinal, quem não quer ver a nossa casa limpa e bonita e também as vias públicas de nossa cidade?
Se cada proprietário, cada funcionário, cada cidadão e cidadã adotando bons hábitos no local de trabalho ou onde estiver presente, tiver consciência do importante papel que desempenha dentro da nossa sociedade, temos certeza que nossa cidade irá mudar (para melhor) de cenário, e todos nós seremos mais felizes e passaremos a gostar e a cuidar melhor dela. Primeiro vamos fazer a nossa parte e depois vamos cobrar do poder público!
Acreditamos piamente que a questão ambiental deverá estar sempre presente e com destaque no programa dos candidatos do PSB, principalmente nas eleições de 2010.
Deve-se reforçar a necessidade de intensificar as ações da Educação Ambiental nas Instituições Educacionais, nas Empresas, durante os cultos nas Instituições Religiosas, na Sociedade Civil Comunitária, nos Clubes de Serviços e Esportivos, etc. O aproveitamento de água de chuva, a reciclagem, o consumo consciente, evitar o desperdício de alimentos, a doação de materiais que não se utiliza mais, plantar árvores , evitar ao máximo o corte de árvores, economia de água, de energia são alguns exemplos de ações que devemos praticar cotidianamente. Por sua vez, a mídia deve continuar a divulgar as boas práticas ambientais para que possam valorizar as pessoas que estão “jogando limpo” com o meio ambiente e que sejam estímulos para outras pessoas seguirem o mesmo caminho.

Professor/Ambientalista Zenobio Eloy Fardin
PSB-Cariacica
E-mail: zenobiofardin@gmail.com.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Convite - Convenção PSB-ES



 

Venho pelo presente, Convidá-lo(a) a participar  do Convenção do Partido Socialista Brasileiro PSB-ES, marcado para o dia 19 de junho de 2010, das 09 às 13 horas, no Centro de Convenções de Vitória, conforme cópia do convite anexo.

 

Reafirmo a importância da sua presença neste grande encontro do PSB Capixaba.

 

Grato pela atenção dispensada.

 

 

Att,

 

Carlos Lopes

Vice-Prefeito e

Presidente Municipal do PSB/Viana


 

 

sexta-feira, 11 de junho de 2010