quarta-feira, 28 de abril de 2010

Ivenilton Oliveiro Pravato Júnior
Morro do Quadro – Vitória



Não são só os animais que estão em extinção, os sentimentos também estão.

Faz tempo que não vejo revolta, indignação, ideologia, atitude, identidade, bla bla bla. Outro presidente estaria no poder, com tantas denúncias comprovadas na gestão do LULA MOLUSCO? Duvido muito.

Onde estão os caras pintadas, será que foram massa de manobra do PT para depor o presidente da época com o intuito de tomar o poder? Hoje tenho duvidas das reais intenções de outrora.

Fico muito orgulhoso de saber que os verdadeiros políticos ainda não foram extintos, ouvi falar que em uma selva chamada Brasília ainda existe um “verdadeiro político”, RENATO CASAGRANDE, que luta por sua ideologia, não se corrompe frente às adversidades, e mesmo cercado por hienas, abutres e cobras luta para se manter vivo dentro de sua moralidade.

Muito obrigado Renato Casagrande por me dar opção de escolher qual caminho quero seguir.

RENATO CASAGRANDE GOVERNADOR, EU APOIO ESTA IDÉIA!!!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Déficit de democracia

Roberto Garcia Simões

Descortina-se uma transição política no Espírito Santo que abre perspectivas para revigorar a democracia - e reduzir o déficit democrático. A união quase total de políticos e partidos sob a égide do governador Paulo Hartung sofre rupturas e estremecimentos por conta de fatores eleitorais externos e internos. A desagregação se dá no próprio interior do bloco quase monolítico de poder, já que não há ou havia oposição.

Depois do "fico", se esperava que ela se intensificasse? Antes, estava sendo contrariada a candidatura única do governo ao governo. Agora, também estão reabertas pretensões e tensões para as duas vagas do Senado. Uma diferenciação religiosa afasta Magno Malta e Guerino Balestrassi, com reflexos no PT. Será que cresceram as chances dos candidatos ao governo efetivarem alianças? Ou o isolamento imporá a reacomodação? Ou, ainda, os isolados se reagruparão?

Nessa transição, indefinições e incertezas pintam um quadro confuso e mutante. Caiu a cotação de quem se precipitou em 2009. Emergem realinhamentos políticos inesperados. O único parlamentar estadual tido como de oposição apóia a candidatura oficial. As direções de alguns partidos assistem candidatos desrespeitarem decisões.

Nos bastidores, fervilham (des)tratos. Um ponto em comum: nada de propostas. Contudo, o calendário eleitoral exigirá, em breve, o desfecho de quem será candidato, chapas e coligações. Ainda não se pode dimensionar a redução que ocorrerá no tamanho e na solidez da grande união. Por enquanto, como diria Gramsci, enquanto o novo não se estabelece, e o velho não deixa a cena, duas concepções estão.

Uma recorre ao passado. Relembra a grave crise política e institucional que foi superada. Desperta, assim, o medo de que a mudança política e a "desunião" dêm em "retrocesso". Para assegurar a continuidade ou minimizar a cisão no bloco de poder, o governador Paulo Hartung retarda a confirmação de quem apóia ou apoiará. Caso persistam as quatro candidaturas e uma disputa também competitiva para o Senado, a "neutralidade" será reeditada?

O propósito permanente de ampliar e totalizar a união que superou déficits das contas públicas - dos salários e das contas atrasadas, e das relações institucionais que corroíam a autoridade do Executivo, entre outros, redundou em um déficit democrático. Esse déficit, decorrente do controle único, decorre de subtrações conectadas: a) a intolerância ao contraditório; b) a busca da harmonia absoluta dos poderes; c) a estatização da participação; d) o nublado "portal da transparência"; e) no controle de inúmeros partidos políticos; f) a ausência de oposição política; g) a homologação permanente da Assembleia Legislativa.

O momento atual não é de crise no Espírito Santo. A validade daquela união venceu. Governo sem oposição, controle e fiscalização efetivos, e com transparência precária dá melhor resultado? A segunda concepção aposta que com quatro candidatos é possível: preservar os avanços dos oito anos, minorar o déficit democrático e conferir prioridade ao desenvolvimento com ênfase socioambiental. Por exemplo, é possível a convergência nos royalties e a divergência na segurança pública - a fim de negociar um projeto eficaz. Isso não significa "retrocesso" ou desconsideração do tão lembrado "crime organizado". Um ponto decisivo é valorizar a revolução na composição da Assembleia Legislativa. É tempo de afirmação do desenvolvimento democrático e socioambiental.

Roberto Garcia Simões, professor da Ufes.
 
P.S. Artigo publicado no jornal A Gazeta em 27 de Abril de 2010.

 

AO REI TUDO, MENOS A HONRA

http://www.cirogomes.com/index.php?option=com_content&view=article&id=194&category=OPINIAO

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A Interferência da Internet em Caráter Vital aos Acontecimentos Sociais (Eleições a Denúncias)

Olá! Boa (Manhã, Tarde ou Noite) para você!

Parece que foi coincidência, mas o assunto é evidência realmente!

Enquanto estávamos tratando da importância estratégica da inclusão digital e seus meios de comunicação diversificados para as Eleições 2010, a redação on-line de Época preparava o assunto para nossa reflexão. Para ter acesso a reportagem copie o link http://tinyurl.com/3anaqwo.

Que tal postarmos em destaque até a finalização de encaminhamento de articulações para as eleições em nosso blog e no seu planejamento, leitor, para estas eleições? Pode ser um belíssimo passo-a-passo reflexivo, com idealização da própria imprensa, uma vez culminadora de ao menos favorecimento e imparcialidade na decisão do público alvo (com o tediante e ao mesmo tempo cômico horário eleitoral repetitivo).

A nossa esperança de resume no acréscimo considerável de internautas em nosso país (66 milhões), apesar de ser importante citar que foi por meio dela que se consegue espaços tão democráticos como blogs idealizadores, até aos inéditos casos policiais de pedofilia, que para a CNJ a "dor de cabeça" aumenta por necessitar de se chegar à Constituição para até então criar uma pena para casos tristes como estes. Portanto, podemos concluir questionando: A internet é a esperança, ou arma conflitante do caos futuro?

E claro, assunto este focado por um político, bem como sua denúncia, Senador Magno Malta, nossas saudações pela competência social e investimento no envolvimento em denunciar casos repugnantes que atenuam alguns líderes espirituais, mas nem sempre são tão éticos assim: "Pobres padres-pedófilos, não sabem o que fazem... Bendito seja Bento XVI, que fará com que Sua justiça seja exercida em tempo ábil e que não tarde em assim proceder".

Finalmente, reconhecemos que a TV muito contribuiu para a expansão e disseminação política, seja ela em época eleitoral (mais explorada) como anúncio de investimento do Governo em exercício, atos polêmicos das autoridades, rivais de escândalos dos infortúnios e afins, porém baseado no que alguns colegas partidários da militância citaram hoje em Cachoeiro de Itapemirim (24/04/2010), esta eleição definirá a utilidade definitiva ou não da internet nas eleições, que até podemos nos atrever em dizer, da política.

Portanto, sejamos disseminadores da cidadania, do respeito à liberdade de expressão e principalmente do senso-crítico opinativo e não somente reflexivo, pois suas convicções por palavras e atos (socialização) encaminharão toda uma sociedade a um futuro de igualdade de interesses, de perspectiva de vida e, conseqüentemente, da propagação da paz e exercício do socialismo!

Agradecido,

Atos Nick S. Batista
Membro Juventude Socialista Brasileira (Cariacica/ES - 2008-2010)
Visite-me em Outros Trabalhos:
www.myspace.com/ministeriopagovida
Orkut: JSB Cariacica
atosnick@ig.com.br

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Senador Renato Casagrande responde em vídeo sobre questão do Campus da UFES em São Mateus

Video "Casagrande Responde"


Reportagem Século Diário:Mídias sociais e eleições 2010


Matéria do Século Diário destaca participação do Senador Renato Casagrande nas mídias sociais

Fonte: Século Diário - Renata Oliveira
20/04/2010



Mas uma parte da militância socialista não considera este isolamento um empecilho para a candidatura própria. Cada vez mais o senador tem apostado nas redes sociais e em outros mecanismos de internet para manter sua visibilidade.


Estas estratégias têm dado certo e, aliadas às caminhadas e aos encontros com os eleitores Estado afora, mantêm Casagrande em segundo na corrida eleitoral, praticamente empatado com o candidato palaciano, se considerarmos a margem de erro das pesquisas. No partido, ninguém mais acredita em um recuo do senador e o pensamento geral é de que a partir do momento em que Casagrande confirmar sua participação no pleito os apoios vão surgir.







quinta-feira, 22 de abril de 2010

Ética e Moral

ÉTICA E MORAL
(FONTE: Revista Ecoando, março/2010)

Olhando a realidade

É comum encontrar nas conversas entre as pessoas a preocupação com as questões éticas e morais. Todo o mundo está preocupado, e com razão, pois a ética e a moral dizem respeito ao agir humano, à ação, ao comportamento das pessoas consigo mesmas, com os outros e com o mundo.
Alguns ditos expressam bem essa preocupação: “Hoje as coisas mudaram, ninguém respeita ninguém”, “o mundo é apenas de alguns”, “pobre não tem vez nem voz”, “a nova geração não tem mais respeito”, “a política está uma vergonha, são um bando de ladrões”, “o homem está acabando com a natureza”, “fulano é imoral”, “tal profissional não tem ética nenhuma”...
Vê-se todos os dias nos noticiários da televisão, nos jornais e revistas, nas ruas e no dia a dia a necessidade de considerar e pôr em prática algumas ações e modos de vida que permitam às pessoas viver mais plenamente.
Conclusão: ético e moral não são coisas distantes da vida, mas dizem respeito a todas as pessoas e suas relações. Assim como o ar, ética e moral envolvem a nossa vida mesmo que não tenhamos consciência dessas palavras.

Ética e moral: semelhança e diferença.
Ambas se referem ao agir, ao caráter, aos costumes e ao modo de viver das pessoas.
Desse ponto de vista, ética e moral podem ser consideradas uma mesma coisa. Esse modo de pensar é o mais comum e é o que prevalece entre as pessoas, o que não significa que seja uma visão errada. Por quê?
Porque, na origem, o significado das duas palavras é o mesmo, refere-se à mesma realidade. Etica é uma palavra de origem grega. Moral é uma palavra de origem latina. Aquilo que se diz ética, em grego, em latim se diz moral. Vejamos isso mais de perto para entendermos.
A palavra ética vem do grego ethos, que significa modo de ser, caráter, comportamento. A palavra ética (no grego, ethos), traduzida para o latim, torna-se moral(mos, mores), que significa costumes, modos de vida. Assim, na sua origem etimológica, ética e moral são sinônimas. Elas dizem respeito ao modo de viver das pessoas, seu caráter, seu comportamento e sas relações.
A moral está ligada à prática concreta, enquanto a ética é uma reflexão teórica sobre a vida moral. Essa maneira de entender é própria dos estudiosos dos fenômenos éticos e morais. Contudo, não são todos os que se preocupam com a distinção entre ético e moral. Para muitos, essa questão é simplesmente acadêmica (intelectual), sem muita importância.
Os que preferem estabelecer a diferença entre ética e moral dizem: cada grupo humano, cada sociedade, cada cultura, cada povo desenvolve, ao longo da sua história, seus costumes, sua maneira de relacionamento uns com os outros, suas leis, suas normas de conduta (certo ou errado), seus objetivos, seus valores. Enfim, cada grupo humano constrói seus costumes, sua moral.
Resumindo: a moral é o modo de vida, os comportamentos, valores, leis e costumes concretos de um grupo humano; a ética, por outro lado, é a reflexão, o estudo sobre esses modos de vida, comportamentos, valores e referências morais, buscando perceber sua validade, seus alcances e limites. A ética seria uma reflexão sobre o agir moral.
É por isso que hoje se usa mais a palavra ética do que moral, porque a sociedade percebe a necessidade de considerar e analisar o modo de vida das pessoas na atualidade, o qual a cada dia se modifica, apresentando inúmeros desafios à convivência e às relações não só dentro de determinado grupo moral, mas entre os vários grupos.

E a política?
A política, como processo permanente de educação para a cidadania, é chamada a ajudar os cidadãos a refletir sobre os comportamentos, costumes, valores e escolhas que eles e a sociedade constroem e abraçam. A política ajuda as pessoas a “tomar consciência”, a não se transformarem robôs, mas abraçar um modo de vida com consciência, liberdade e responsabilidade. A reflexão ética ajudará as pessoas a viver a sua cidadania não por obrigação, não como um peso ou sem saber o porquê, mas com maturidade. Isso acontece quando deixamos o simples cumprimento da lei para viver o seu espírito. Assim, não vivemos os valores morais porque são impostos, mas porque temos consciência de sua importância e significado para a vida. E a reflexão ética que ajudará a discer nir os valores morais. Política sem reflexão se torna moralismo.
Por outro lado, não basta a reflexão, o conhecimento, a consciência da ética. Se conhecimento bastasse, o mundo seria melhor, pois hoje temos muitos livros e falatório sobre tudo isso. Livros de política, de religião, de espiritualidade, de ética, programas de televisão e radio não faltam. Nem damos conta do que é produzido e divulgado. Quanta reflexão! Quanto papel!
A regra de ouro da política precisa ser mantida: cidadania e vida. A política precisa não só falar sobre partilha, mas criar gestos concretos para que os cidadãos exercitem a partilha. Não basta falar de solidariedade, é preciso exercitar gestos de solidariedade. Valores conhecidos não são necessariamente valores vividos. Na política, a vivência da cidadania precede a reflexão sobre a cidadania. Política não é um conjunto de ideias, simples reflexão bem elaborada. Política são pessoas reais, que nos ensinam a viver. A política sem vivência é vazia. A política dos primeiros tempos era assim: aprendia-se a viver como cidadãos. Ainda hoje corremos o risco de refletir muito e viver pouco. É o perigo que o PSB enfrenta ao compor o Projeto Espírito Santo, quando alguns acreditam que é o muito saber sobre o projeto (heresia do gnosticismo = conhecimento) que os levará à plena cidadania. A isso o PSB responde, insistindo na “vivência” da cidadania, pois cidadania é vida (não uma ideia, um conhecimento). E quem vive permanece cidadão.

fraterais abraços CARLOS MAGNO CAPRINI

terça-feira, 20 de abril de 2010

Fitipaldi na Corrida Eleitoral: o caso do ES

EMERSON FITTIPALDI foi o primeiro dos grandes campeões brasileiros do automobilismo. Campeão mundial em 1972 e 74, lá próximo dos anos 80, anunciou que se despedia das pistas da Fórmula-1, e cravou um ensinamento que serve bem ao cenário político estadual neste momento. Numa entrevista coletiva, perguntaram-lhe qual sua ultrapassagem mais arriscada. De pronto respondeu: "nunca fiz ultrapassagens arriscadas. Minha tática era "colar" na trazeira do adversário e sentir seu apavoramento, a me ver no retrovisor. Aí era só esperar ele errar e ultrapassá-lo com toda segurança".

 

Analogias a parte, aqui o Condomínio do "Palácio Jambalaia" (nome emprestado do seriado humorístico da TV), semanalmente apresenta sua fissuras, expostas nos noticiários políticos do ES. De fato parece que seus condôminos não se entendem muito bem. Creio seja o excesso de inquilinos com seus excessivos interesses e vaidades (na política como na vida, a vaidade é a mais cruel e inevitável das armadilhas).  Depois que o síndico anunciou que ficava, não renunciando para candidatar-se ao senado, ficou parecendo panela no fogo prá cozinhar caranguejos. Se algum se projeta para sair da panela, outro o agarra, tentando sair também. No final. Bem nosso assunto não é caranguejo. Distante das agruras do Condomínio do Palácio Jambalaia, o PSB e o Senador Renato Casagrande parecem utilizar a tática Fittipaldi. Avançam a cada movimento em falso deixado pela fervura do caranguejo.

 

O episódio mais recente foi o convite dos prefeitos de Serra e da capital, para o Senador Casagrande repensar sua pré-candidatura ao governo, optando pela indicação do PSB para a segunda vaga do senado, bancado pelo Condomínio. Nem tático nem estratégico, esse convite foi dramático, senão trágico, sequer cômico.


Meus Caros leitores, como vocês raciocinam sobre essas questões? Qual o problema de haver disputa na eleição para governador do Estado? Porque essa gana em convencer o senador socialista a retirar-se do páreo? Querem antecipar o resultado da eleição para antes da eleição? Que tal vocês ajudarem compor o raciocínio lógico deste propósito? E percebam que estamos tratando de aliados, com os quais temos responsabilidades nas administrações públicas municipais, estadual e federal.

 

Por falar em propósito, a quantas anda nossa "Roda de Conversa", em meu caro Aurélio, caro prof. Hélio, caríssimo Wellington, meu preclaro Lindomar, e tantos                outros confrades mais? Só a Roda prá ajudar a elucidar enigmas e iluminar atalhos nesse labirinto. Então até mais ver

 

Odmar Péricles Nascimento é sociólogo e analista político.

odmarnas@uol.com.br        


P.S.:Este texto foi publicado na coluna "Política, Cultura e Atitude" do semanário "Jornal Tempo Novo" - www.jornaltemponovo.com.br, de Serra.


 

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Os políticos e o risco da generalização

Muitas vezes julgamos as pessoas e suas atividades, decretando de pronto: "o que há de pior na sociedade são os políticos!". Em alguns casos isso é verdade, mas definitivamente essa não é a regra.

A atividade política é fundamental para o processo de transformação e avanços econômicos e sociais, visto ser a oportunidade que temos para expressar e projetar nossas idéias. Não raro, de forma impensada emitimos opiniões focando apenas questões de momento, circunstanciais, sem medir as conseqüências.

Isso ocorre quando criticamos a própria existência da política; mas, o que seria de nós cidadãos sem ela? Sua ausência é inimaginável e, apesar de óbvio, vale dizer que não é pelo simples fato de exercer tal atividade que o homem ou a mulher se corrompem ou que isso ocorra com todos aqueles que dela participam.      

De certo que há diversos fatores causadores do descrédito político constatado em nosso país, tais como: a existência de pessoas que participam da atividade política e que são corruptas ou mesmo incompetentes; a ausência de instrumentos ágeis e contundentes contra a corrupção ou administrações públicas ineficientes; a crítica opositora sem fundamento e na base do "quanto pior melhor"; dentre outros.

Contudo, devemos ter em mente que o acesso à política é livre. Quem quiser dela participar, atendidos os critérios previstos na legislação, pode assim proceder, desde que tenha propostas melhores às atualmente disponíveis para apresentar à sociedade e se filie a alguma agremiação partidária, com a qual se identifique ideologicamente.

De forma idêntica, pode-se dizer em relação aos métodos políticos atualmente empregados, pois participando da política podemos corrigi-los ou, ao menos, colaborar com pequenos avanços, um passo adiante na busca pela perfeição do sistema como um todo. Alguns podem até pensar que essas propostas são ingênuas, eis haver mecanismos suficientemente poderosos para impedir o livre confronto de idéias e propostas, além da dificuldade de concorrência eleitoral justa.

Essas dificuldades não são suficientes para impedir a participação do cidadão vocacionado, pelo contrário, é mais uma boa razão para se participar da atividade política propondo mudanças e buscando fazer a diferença.

Aqueles que votam têm responsabilidades a assumir, por quem ajuda a eleger, pois é por meio da seleção das várias ofertas que o mercado político nos proporciona que serão escolhidos nossos representantes.

Portanto, sinceramente acredito que a atividade política em nosso país é exercida por homens e mulheres sérios e honestos em sua grande maioria, sendo que deveríamos reavaliar alguns conceitos e principalmente não recorrer à crítica despropositada e indiscriminada contra tudo o que seja do meio político que muitas vezes não só o cidadão anônimo faz, como também até mesmo alguns "formadores de opiniões".

Da mesma forma que existem os maus políticos, também há pessoas que exercem outras atividades de forma equivocada e descomprometida com valores morais e princípios éticos. Isso talvez faça parte da sociedade complexa e plural.

Em última análise, o que não devemos fazer é ficarmos limitados às críticas contínuas e indiscriminadas e, o que é pior, sem qualquer proposta, porque assim nos tornamos parte do problema e não da solução.

 

Samir Furtado Nemer é advogado com MBA em Direito Tributário(FGV) e Secretário Adjunto da Comissão de precatórios da OAB/ES.


P.S.: Artigo publicado no Jornal A Tribuna em 01 de Abril de 2010.

 


 

segunda-feira, 12 de abril de 2010

ALAGAMENTOS, DESLIZAMENTOS, DESABRIGADOS E MORTES. POR QUE NOSSAS CIDADES SOFREM TANTO COM AS CHUVAS?

Seguem abaixo algumas notícias acerca das consequências das chuvas mais recentes que assolaram o país.

TRAGÉDIA EM SANTA CATARINA
Entre os dias 22 e 23 de novembro (2009), os temporais provocaram a morte de 135 pessoas, deixaram 78 mil pessoas desabrigadas, provocaram perdas de R$ 526 milhões na agricultura e outros prejuízos, segundo o governo catarinense. (http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4115223-EI8139,00.html)

DESASTRE EM ANGRA DOS REIS
A prefeitura de Angra dos Reis informou nesta sexta-feira que foi concluído o Formulário de Avaliação de Danos para o Sistema Nacional de Defesa Civil (Sindec) sobre os deslizamentos ocorridos no dia 1º, que deixaram 52 mortos. O relatório aponta que o nível de intensidade do desastre foi 4 (último índice de avaliação), de acordo com a Codificação de Desastres, Ameaças e Risco (Codar). Segundo o documento, 61 bairros da cidade sofreram com deslizamentos, enxurradas ou inundações.
Ao todo, 52 pessoas morreram, 2.284 pessoas ficaram desalojadas, 652 desabrigadas e duas continuam desaparecidas. Segundo a prefeitura de Angra, 1.207 casas foram destruídas e 307, danificadas. (janeiro/2010)
(http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/tragediaemangra/noticias/0,,OI4194886-EI14639,00)

CHUVA NO ESPÍRITO SANTO
Segundo mais recente balanço da Defesa Civil Estadual em quase uma semana de chuvas intensas, mais de 687 mil pessoas foram atingidas pelos estragos provocados pelo temporal, Além disso existem cerca 2.586 desabrigados, 5.025 desalojados e mais de 113 mil edificações danificadas. (novembro/2009)
(http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4077818-EI8139,00-ES)

ESTRAGOS E MORTES NO RJ
A chuva que castiga o Rio de Janeiro deixou pelo menos 220 mortos e centenas de feridos, alagou ruas, causou deslizamentos e destruição no Estado. (abril/2010)
(http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4376401-EI15502,00.html)

De quem é a culpa por tamanha destruição, tristeza e mortes? Seriam das forças da natureza, da omissão do Poder Público, ou da ignorância da população?

Harlen da Silva
Advogado Pós-Graduado em Direito Ambiental e Urbanístico

sábado, 10 de abril de 2010

MOÇÃO DE APOIO À CANDIDATURA DO SENADOR RENATO CASAGRANDE AO GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO


A JUVENTUDE 40 reivindica a candidatura do Senador Renato Casagrande ao Governo do Espírito Santo, por entendermos que é o único capaz de ampliar as conquistas obtidas pelos capixabas nos últimos anos, garantindo agora a qualidade dos investimentos públicos, além de representar o incremento das relações políticas capixabas em busca do equilíbrio verdadeiro.

Nos sentiremos muito honrados em levantar a bandeira de sua candidatura, que tem sido construída coletivamente e resultou num projeto claro, objetivo e claramente exeqüível, sem proposições ilusórias ou superficialidades. Pautamos a realidade com verdade e clareza.

Essa candidatura só é possível pela história de vida e atuação política de Renato Casagrande: mandatos bem exercidos, construídos sempre pela base e em torno de causas importantes, sempre com sua característica autonomia e liderança.

Seus mandatos e atuação política sempre representaram conquistas verdadeiras para os capixabas que se estenderam para todos os brasileiros, trazendo visibilidade positiva ao Estado do Espírito Santo em todo o país.

Por isso conclamamos a união em torno do Senador Renato Casagrande como futuro governador do Espírito Santo.

Reafirmamos assim a juventude da política capixaba, mantendo o vigor do debate e da disputa por um Espírito Santo mais igual.

Opinião do Jovem

Ivenilton Oliveiro Pravato Júnior

Morro do Quadro / PSB Vitória

contato: iveniltonoliveiro@gmail.com

O bom momento vivido pelo Estado do Espírito Santo, tanto econômico quanto “político” me fez refletir, será que essa calmaria pode prevalecer à democracia? Minha pergunta é motivada pelas observações que fiz no que se diz respeito ao terror psicológico partidário imposto pelo Governador Paulo Hartung, querendo empurrar goela a baixo da população capixaba Ricardo Ferraço para substituí-lo no governo. A sensação que tenho é que estamos vivendo ditadura partidária, estamos acuados em nossos pensamentos com medo de retaliação por parte do nosso Governador.

Não podemos deixar que sejamos massa de manobra política, as eleições em condições iguais de disputa são de extrema importância para a oxigenação do debate político!

Nós, enquanto jovens, temos que nos posicionar quanto às nossas opiniões!

Uma nova política é possível? Uma nova política é possível!

Por Lindomar Gomes

É administrador e presidente do Conselho Municipal de Juventude da Serra (CMJ).



Pode parecer utopia, até porque os últimos acontecimentos políticos dos quais estamos tendo conhecimento, reforça ainda mais a tese de que uma nova política seja uma utopia. Mas para que possamos efetivamente termos uma nova política é extremamente necessário que tenhamos a convicção de que precisamos quebrar alguns paradigmas.

Hoje, e quase sempre, o nosso sistema político passa uma enorme crise de credibilidade e que coloca em “cheque a existência” do político sério e honesto. Contudo, mesmo que pareça impossível, é admissível a sua existência, pois se temos médicos éticos e antiéticos, contadores honestos e desonestos, engenheiros éticos e antiéticos, pedreiros honestos e desonestos, porque não termos políticos honestos e desonestos, éticos e antiéticos?!
Volta e meia, podemos perceber que em qualquer roda de conversa, ouvimos teses e mais teses do por que nossa política é um deposito de corrupção e de interesses escusos, entre outras mazelas de nossa sociedade. Algumas destas teses se baseiam em dizer que todos os políticos são iguais, em que todos só pensam em aumentar o próprio patrimônio, que só querem vida mansa e etc. Existe uma tese mais otimista, a de que precisamos urgentemente fazer uma reforma política digna e decente. Mas o que de fato seria essa reforma digna e decente, em que iremos mudar as regras do jogo, mas com os mesmos jogadores? O que talvez seja ainda pior é que a mentalidade de quem “elege” esses jogadores também não muda, pensam da mesma forma, e não se avança além das “roda de conversa”.

Vale ressaltar que os políticos são seres humanos como eu, você, seu pai, sua mãe, irmãos, irmãs, colegas e amigos, e que eles estão ocupando um espaço que pode ser ocupado por qualquer um de nós.

É óbvio que esta não é uma reflexão tão fácil de se fazer, quando levamos em consideração o afã do poder e o que vimos nos últimos anos: dinheiro em malas, dinheiro na meia, dinheiro na bolsa, dinheiro na cueca; vimos até o despautério de conhecer a oração de agradecimento por dinheiro ilícito em Brasília. Mas, a reflexão que propomos é a de que nós devemos sair da zona de coadjuvantes da política (o que de fato nunca o somos!) e passemos a ser os protagonistas conscientes. Somos nós que elegemos e deixamos de eleger nossos representantes, sejam eles bons ou ruins.

Portanto, temos a missão de reverter essa tendência de que a política é um depósito de coisas ruins e nada melhor que um ano eleitoral como esse para nos ajudar a refletir e nos provocar a sermos em fim protagonistas nesse cenário, e pensar a política além do voto, sentindo-a dia-a-dia, nos preços, na boa educação, na boa saúde e tudo mais que como seres humanos e cidadãos, temos direto.

Para quem tem olhos de ver e ouvidos de ouvir, lá na curva do futuro, já é possível pressentir que vem chegando o fim daquela política de grupos que busca apenas o interesse de uma categoria. A ecologia planetária e as graves mazelas éticas e sociológicas que ora enfrentamos, nos contrapõe a era (ou a hora) da política da sinergia, que busca uma convergência entre governo, iniciativa privada e cidadãos.

O artigo foi publicado na Revista Zênite – Ano 6/Edição 19/n 01

Lançamento do Blog ao vivo.

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

QUEM SOMOS


A JUVENTUDE 40 é um Movimento de Jovens antenados em Tecnologias, Inovação, Meio Ambiente, Cultura, Política e assuntos que nos movem em direção ao futuro de nossa geração e do planeta em que vivemos.
A JUVENTUDE 40 constitui-se de militantes e simpatizantes que atuam em diversas áreas e segmentos da nossa sociedade. Estamos presentes nos mais variados espaços e expressamos as mais diferentes opiniões e aptidões.
Entendemos que a Juventude é uma categoria plural, diversa e multifacetada. Nesse sentido, acreditamos que a expressão JUVENTUDES seja a mais adequada para nos identificar.
Dentre os ideais que orientam nossas práticas e unificam nossas ações podemos destacar os princípios da DEMOCRACIA, JUSTIÇA, LIBERDADE, PAZ, HUMANISMO, IGUALDADE e SUSTENTABILIDADE.

A JUVENTUDE 40 acredita que os jovens precisam ser formuladores de novas idéias, de rumos e políticas públicas capazes de aprofundar as transformações sociais e permitir a construção de um Espírito Santo mais igual.

A partir disso, temos como principais objetivos a conscientização, organização, mobilização e participação das juventudes em torno da Elaboração de um Projeto de Desenvolvimento Sustentável e Regionalizado para o Estado do Espírito Santo, capaz de garantir oportunidades para todos(as).

Se você também compartilha esses ideais, junte-se a nós!!!

"UNAMOS-NOS TODOS NÓS. LUTEMOS POR UM MUNDO NOVO, UM MUNDO BOM, QUE A TODOS ASSEGURE O ENSEJO DE TRABALHO, QUE DÊ FUTURO À MOCIDADE E SEGURANÇA À VELHICE." (Charlie Chaplin)

"SOMOS O QUE FAZEMOS, MAS SOMOS PRINCIPALMENTE O QUE FAZEMOS PARA MUDAR O QUE SOMOS." (Eduardo Galeano)

CONTATOS:
Tel.: (27) 3322-1005

E-mail:
juventude40es@gmail.com
jsbes@yahoogrupos.com.br





Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Encontro "Movimento Juventude 40"


“LANÇAMENTO DO MOVIMENTO JUVENTUDE 40”


Participe e divulgue!


Programação:

>08:30: Recepção e café da manhã

>09:00 Um ideal: O lançamento do Movimento Juventude 40 (Carlos Lopes/Coordenador Estadual da Juventude 40)

>10:00 Bate-papo “O uso político das mídias sociais” (Julio Valentim)

>11:00 Apresentação do “Orkut,Twitter e Blog da Juventude 40”

>11:30 “Quem somos nós?A construção do Movimento Juventude 40”

>12:00 Encerramento

Endereço: Av. Alberto torres, 303 – Jucutuquara – atrás do IFES (antigo Cefetes) – Vitória - ES
Contato: (27) 3322-1005