quinta-feira, 27 de maio de 2010

VIVA AS DIFERENÇAS!!!

Temos que quebrar barreiras, mudar a mentalidade da sociedade em relação a assuntos que diz respeito a cor da pele, a etnia, crença, opção sexual e outros temas em que cada pessoa se diz melhor do que a outra, por ser negro ou branco, por ser católico ou evangélico, nesta disputa para ver quem tem um Deus melhor que o outro, esquecendo que Deus é amor, fraternidade e respeito ao próximo, será que nenhum religioso ou os fieis que lotam as igrejas nos finais de semana lembram da frase "amai ao próximo como a ti mesmo". Sem dúvida que há discriminação entre negros e brancos no mercado de trabalho, sendo mais difícil para o negro se firmar no mercado, do que um branco. Ou a dificuldade ainda maior ao se tratar de um homossexual, as pessoas dizem respeitar as diferenças, mas respeitam até o momento em que descobrem ter um filho (a) ou um neto (a) nesta situação, ai começa-se a perceber que o preconceito está dentro de casa, começa dentro do próprio lar, assim tomando conta da sociedade. Praticamente todos aceitam a diversidade sexual, até no momento em que acontece em sua família.

Dessas séries de fatores que surgem os grupos (das mulheres, dos brancos, dos negros,dos homossexuais), os seus se juntam tentando se fortalecer em movimentos, pois é uma forma que buscam de serem ouvidos e não ser apenas um grito no meio do nada. De serem respeitados, se firmando na sociedade, sociedade esta que ao mesmo tempo que é democrática também é ditatorial, aberta a novas tendência e presas ao conservadorismo, de mentalidade aberta e preconceituosa, cheia de contrastes, valendo lembrar de mais uma frase que pode nos mostrar o quão igual somos "do pó viemos, ao pó retornaremos", ou seja, somos todos iguais na essência, como ser.

Acredito que um dia poderemos não apenas formar grupos de raças ou crenças, mas apenas um grupo, de seres humanos.


Victor Bolelli é Bacharel em Direito e militante da JSB/ES

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Educação e formação profissional

Fonte: Blog do Casagrande
Postado em 25-05-2010


Durante muito tempo, quando um jovem do interior do Espírito Santo tinha o sonho de fazer um curso superior ou técnico, ele tinha que ir para os grandes centros estudar.

Fico imaginando quantas pessoas tiveram que abrir mão desse sonho, por não terem condições para conseguir manter uma vida longe da região onde nasceram e da família.

Nas minhas muitas andanças pelo Estado, sempre percebi que esse era um desafio que precisávamos vencer.

Quando iniciei a minha história política no Congresso Nacional, ainda como deputado federal, comecei a trabalhar para mudar esse quadro.

No Senado pude ampliar as políticas de educação e hoje tenho muito orgulho em dizer que estamos conseguindo avançar e mudar para melhor a história de vida de muita gente.

A vinda do ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta terça-feira (25), para inaugurar dois novos institutos federais (IFES), um em Venda Nova do Imigrante e outro em Guarapari, simboliza uma vitória, que me enche de orgulho.

O ministro afirmou que quando trabalhamos bem a administração pública, alcançamos resultados. Participar de um evento que é a entrega desses resultados é algo muito gratificante.

Se olharmos para trás, vemos o avanço que obtivemos em tempo recorde, por conta da parceria firmada entre os governos Federal, Estadual e prefeituras, por meio de muito trabalho.

Até 2005, o Estado tinha seis unidades de escolas técnicas. Agora já temos 14 unidades prontas e outras quatro em construção (Santa Maria do Jetibá, Ibatiba, Piúma e Vila Velha).

Hoje, quando um jovem me diz entusiasmado que está investindo na sua formação, sinto que cumprimos parte do que cabe a nós, que fomos eleitos para lutar pela melhoria da qualidade de vida dos capixabas e de todos os brasileiros.

Mas ainda falta muita coisa para ser feita. Precisamos também investir em mais capacitação para nossos professores e em qualidade do ensino. Temos que elaborar políticas inovadoras, ouvindo os cidadãos. Assim, trabalhando em conjunto com a sociedade, conseguiremos evoluir ainda mais, para que, depois, possamos colher os frutos.

Tenho a certeza que a educação é o caminho para o desenvolvimento e é por essa estrada que vamos sempre conduzir as nossas políticas, buscando sempre um futuro melhor.

Texto publicado - Senador Renato Casagrande

Movimento Juventude 40 - Região Litoral-Extremo Norte - ES


 

 

domingo, 23 de maio de 2010

Curso de Formação "Juventude Negra e Diversidade"


FEJUNES realiza curso de formação sobre "Juventude Negra e Diversidade Sexual"

 

O Fórum Estadual de Juventude Negra do Espírito Santo – FEJUNES realiza nos dias 28, 29 e 30 de maio de 2010 mais uma etapa do Plano de Formação da Juventude Negra Capixaba. O próximo tema será "Juventude Negra e Diversidade Sexual".

 

O Curso de Formação será realizado em parceria com o Fórum Estadual LGBT e tem o objetivo de aprofundar o debate sobre questões relativas à diversidade sexual e o racismo sofrido pelo segmento negro LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) . Além disso, o Curso apontará perspectivas de atuação conjunta entre esses dois segmentos, visando à desconstrução do racismo, da homofobia, da lesbofobia e outras formas de opressão.

 

O jovem Mauro Sérgio, Coordenador do FEJUNES, ressalta a importância da atividade. "É fundamental o movimento negro aprofundar as discussões sobre questões relativas à diversidade sexual. Sabemos que os Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais negros são discriminados dupla ou até triplamente por conta de sua orientação sexual, da cor de sua pele e de sua condição social. Necessitamos formular ações para combater essa opressão e somar forças juntamente com o movimento LGBT nesta caminha".

 

A atividade acontecerá na Escola Municipal Isaura Marques da Silva, na Av. Leitão da Silva, em Andorinhas – Vitória/ES e estará aberta a todas as pessoas que se interessarem. As inscrições poderão ser feitas, gratuitamente, através do envio de uma mensagem para o e-mail fejunes_es@yahoo. com.br com nome e telefone da pessoa interessada ou entrando em contato com os telefones (27) 8808-2142 / (27) 9920-7614 / (27) 9932-7062.

 

No segundo semestre deste ano o FEJUNES realizará mais uma etapa do Plano de Formação da Juventude Negra Capixaba. O tema será o "Funk como elemento da cultura negra", abordando o histórico desse movimento cultural e suas influências na atualidade. A participação mais uma vez será aberta e gratuita.

 


 
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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Doação digital X Inclusão digital

Estava lendo sobre a vitoriosa campanha na internet para eleger o presidente norte americano, Barack Obama, observei que a estratégia adotada mudou o ruma da disputa política local, quando os estrategistas de Obama fizeram uma mirabolante campanha na internet cadastrando cerca de 13 milhões de endereços de e_mail, registrando 3 milhões de pessoas no Facebook e arrecadando incríveis 1,2 bilhões de dólares através de doações oriundas da rede mundial de computadores.

Com olho gordo na campanha realizada nos Estados Unidos, o Partido dos Trabalhadores - PT tenta a mesma façanha em terras tupiniquins, analisemos:

Cerca de 35% da população brasileira tem acesso a internet, enquanto nos Estados Unidos esse percentual pode chegar a 75%. O percentual do Brasil fica ainda pior tendo em vista que, para ser incluído digitalmente além da pessoa ter acesso a computador e a internet, deve-se também saber fazer uso das ferramentas disponíveis, o que pioraria ainda mais a situação do Brasil.

Um dos fatores que distanciam tanto a população das facilidades digitais é a tributação, todo esforço realizado até hoje não foi suficiente para elevar consideravelmente a posição do Brasil a níveis internacionais.

E quanto ao descrédito da classe política brasileira, nem vou reportar-me quanto ao assunto.

Agora me respondam, vocês acham que essa moda de doações à políticos por internet vai pegar aqui no Brasil?
Um conselho aos partidos, corram atrás de filiarem o Padre Fabio de Melo, o Pastor Silas Malafaia, dentre outros religiosos, para arrecadarem doações, do contrário esqueçam, o povo brasileiro não está preparado psicologicamente, monetariamente e muito menos culturalmente para que essa campanha de doação deslanche.

IVENILTON OLIVEIRO PRAVATO JÚNIOR
Morro do Quadro / Juventude PSB

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Caminho do meio

Caminho do meio


Renata Oliveira

O discurso de Renato Casagrande (PSB) para esta eleição começa a ser percebido. Ainda está em fase de formatação, mas pode se dizer que é uma coisa nem sim, nem não, muito pelo contrário. Um discurso que não se opõe a ninguém, mas que também não se submete. Um caminho de consenso.

Ao mesmo tempo em que destaca os avanços dos últimos oito anos do governo Paulo Hartung, fala da necessidade de se avançar nas áreas sociais. Ao mesmo tempo em que fala de uma gestão democrática com a participação dos aliados, remonta o velho discurso de que "não podemos deixar que o retrocesso..."


Ainda assim há uma diferença. No caso do governador Paulo Hartung, este temido retrocesso não tinha nomes, rostos, identidade. No caso de Casagrande, há pelo menos uma direção. Ele fala do fortalecimento da Assembleia Legislativa, já que em um passado recente a Casa facilitou a sobrevivência de uma política clientelista e fisiológica, contribuindo inclusive para o desgaste da imagem institucional com atos de corrupção.


O senador destaca a importância do apoio para formar uma chapa forte. Discute sobre a divisão dos cargos dentro da chapa, mas não abre mão de seu projeto próprio ao governo. Fala sobre segurança, saúde, educação como prioridades e deixa claro que o momento é outro e a configuração política também deve ser.


Mas a imagem de Casagrande sentado ao centro de uma enorme mesa com aliados de sete partidos dá uma impressão de que um novo modelo de discussão política está sendo implantado. Ao ser avisado das diretrizes do programa de governo, Renato deixou claro que as propostas discutidas até ali pelo PSB seriam colocadas na mesa para que os aliados possam dar suas opiniões.


Se seu governo será assim, não se sabe. Mas as costuras que vem fazendo desde que assumiu sua candidatura ao governo mostram uma flexibilidade da qual o mercado político estava desacostumado. Afinal, depois de oito anos vivendo sob a batuta de Paulo Hartung e com uma reviravolta imposta de forma brutal, os partidos políticos ficaram desconfiados. Agora, Casagrande deixa as forças políticas à vontade para acalmar os ânimos e reconstruir elos quebrados.



P.S. O presente artigo foi publicado em www.seculodiario.com.br no dia 14 de Maio de 2010.



quinta-feira, 13 de maio de 2010

O ranking da cassação


Por Marcos RTI

O balanço foi divulgado nesta quinta-feira pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE)

De O Globo Online  13/05/10

Desde 2000, 623 políticos foram cassados. DEM lidera ranking

 

RIO – De 2000 até agora, 623 políticos tiveram o mandato cassado por denúncias de corrupção. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e não inclui políticos que perderam cargos em virtude de condenações criminais.

Dos 623 que foram cassados, quatro eram governadores e vices: Flamarion Portela, de Roraima, e Cássio Cunha Lima, da Paraíba, mantido no cargo por força de liminar do TSE. Os demais são senadores e suplentes (seis), deputados federais (oito), deputados distritais (13), prefeitos e vices (508) e vereadores (84).

De acordo com a pesquisa, o DEM é o partido que lidera o ranking (69), reunindo 20,4% dos políticos cassados. O PMDB (66) aparece logo depois, seguido por PSDB (58), PP (26), PTB (24), PDT (23), PR (17), PPS (14) e PT (10). Na última posição está o PV (1), empatado com PHS, Prona, PRP e PSB.

No ranking dos estados, Minas é que concentra o maior número de cassações (71), o equivalente a 11% do total. Em seguida, vem Rio Grande do Norte (60), São Paulo (55) e Bahia (54). O Rio de Janeiro está na 12ª posição, com 18 cassações neste período.

A pesquisa ressalta que o número de cassações pode aumentar. De acordo com o movimento, outros 1,1 mil processos relativos às eleições de 2006 ainda estão em tramitação e podem levar à perda de mandatos.

 


 


 

segunda-feira, 10 de maio de 2010

sexta-feira, 7 de maio de 2010

sábado, 1 de maio de 2010

JUVENTUDE E INCLUSÃO


Fonte: Caderno Opinião do Jornal A Gazeta.
Dia 01/05/2010.


Um quarto da população do Brasil tem entre 15 e 29 anos. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que os jovens nunca foram tão numerosos como hoje: cerca de 50,5 milhões. Com isso, essa população vem ganhando crescente visibilidade nos debates intelectuais e políticos, e na formulação de políticas públicas de Estado.

A um Estado democrático compete conduzir um projeto de desenvolvimento nacional. Dentro disso, cabe aos governos implementar políticas públicas efetivas, capazes de oferecer alternativas de presente e perspectivas de futuro - e propiciar cidadania plena aos jovens. Pergunta-se: o Estado preparou-se para receber adequadamente esse enorme contingente de jovens? A oferta de bens e serviços públicos hoje é suficiente para atender toda a demanda? O Ensino Médio está preparado para atender às novas necessidades do mundo moderno?

A situação é alarmante como comprovam os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) realizada em 2003. Eles indicaram que 20% dos jovens têm filhos; 11,7 milhões não têm condições para o sustento; 4,5 milhões não trabalham nem estudam; 1,3 milhão são analfabetos e apenas 3,6% dos jovens entre 20 a 24 anos chegaram à universidade. E quase a metade dos desempregados é jovem.

O investimento nos jovens é essencial para o desenvolvimento do Brasil. A começar pela educação. O governo Lula representou um avanço significativo nessa área. Cito o ProUni (meio milhão de jovens no ensino superior); Reuni (duplicação das vagas nas universidades federais); Projovem; e ampliação das escolas técnicas federais. Só no Espírito Santo já são 10 unidades em funcionamento ou em implantação.

Outra política pública importante para a juventude é a "inclusão digital", geralmente percebida somente como forma de inserção no mercado de trabalho. É infinito o conhecimento que se desabrocha com o acesso à internet e aos meios de comunicação. É preciso também oferecer oportunidades de produzir e receber informação de maneira crítica, o que ajuda a ver futuros possíveis. A inclusão digital é uma tarefa de políticas públicas. Posso afirmar, sem medo de errar, que no mundo contemporâneo o acesso à internet virou um direito essencial da pessoa humana. É preciso popularizar o uso da internet tanto quanto o uso do celular, pois, segundo a Unesco (2004), 77% dos jovens das classes D e E não sabem usar computador enquanto na classe A, essa taxa cai para 12,5%. Para isso, defendo a instituição de um Plano Nacional de Banda Larga.

É fundamental implementar políticas públicas específicas, integradoras e eficientes para juventude e com a juventude. Uma boa oportunidade para esse pensar junto será o I Festival da Juventude, que ocorre entre os dias 3 e 6 de junho em Fortaleza, por iniciativa da prefeitura de lá. Se a juventude é submetida ao controle de direitos e normas de conduta, deve também ser ouvida quando sua realidade está na pauta. Antes que seja tarde demais.

João Batista (Babá) Gagno Intra,
Vereador do PT em Vila Velha